Hoje apeteceu-me colorir o meu blog de tons rosa. O Claudipédia estará, nas próximas semanas, em modo “Romance Cor-de-Rosa”. Depois volta ao verde-escuro habitual.
As personagens dos romances cor-de-rosa são criaturas previsíveis e pouco interessantes. Têm nomes como Bianca ou Wendy, são umas galdérias e têm vidas sofridas. Mas ficamos sempre com inveja das aventuras em que repetidamente se envolvem. Deve haver algum motivo para a literatura cor-de-rosa ser o género literário mais procurado pelos portugueses. É porque no fundo no fundo (mesmo bem lá no fundo!!) todos queríamos ser uma Bianca.
É verdade que a literatura cor-de-rosa, se consumida por hábito, é capaz de embrutecer culturalmente qualquer pessoa. Como dizia Fernando Pessoa, a “Literatura, como toda a Arte, é uma confissão de que a vida não basta". Infelizmente ou felizmente, ainda não sei qual, ultimamente tem-me bastado a vida estupidificante que levo de romance cor-de-rosa. Essa literatura que não é arte e que pertence a quem não pede mais da vida do que alguma emoção. Mesmo faltando autenticidade e mesmo recebendo críticas literárias pouco dignificantes, a literatura fácil da minha vida, tem-me bastado.
É boa a sensação de ser personagem de um romance cor-de-rosa. O único senão é serem de leitura rápida, de pouca duração e de no final, conseguirmos tirar-lhes pouca coisa. Têm pouco sumo e deixam pouca substância.
É uma fase Rosa. De duração limitada.
As personagens dos romances cor-de-rosa são criaturas previsíveis e pouco interessantes. Têm nomes como Bianca ou Wendy, são umas galdérias e têm vidas sofridas. Mas ficamos sempre com inveja das aventuras em que repetidamente se envolvem. Deve haver algum motivo para a literatura cor-de-rosa ser o género literário mais procurado pelos portugueses. É porque no fundo no fundo (mesmo bem lá no fundo!!) todos queríamos ser uma Bianca.
É verdade que a literatura cor-de-rosa, se consumida por hábito, é capaz de embrutecer culturalmente qualquer pessoa. Como dizia Fernando Pessoa, a “Literatura, como toda a Arte, é uma confissão de que a vida não basta". Infelizmente ou felizmente, ainda não sei qual, ultimamente tem-me bastado a vida estupidificante que levo de romance cor-de-rosa. Essa literatura que não é arte e que pertence a quem não pede mais da vida do que alguma emoção. Mesmo faltando autenticidade e mesmo recebendo críticas literárias pouco dignificantes, a literatura fácil da minha vida, tem-me bastado.
É boa a sensação de ser personagem de um romance cor-de-rosa. O único senão é serem de leitura rápida, de pouca duração e de no final, conseguirmos tirar-lhes pouca coisa. Têm pouco sumo e deixam pouca substância.
É uma fase Rosa. De duração limitada.
Inspirado nesta entrevista.
6 comentários:
Acho que a literatura cor-de-rosa é bastante boa para alturas em que nao "há" cabeca para ler verdadeiramente.
Nem sempre tenho disponibilidade mental para devorar livros que me fazem pensar :) E é nessas alturas que vem a calhar um livro cor-de-rosa :)
Háaaaaaaaaaa...
Rosa é a cor da tshirt que trago hoje.
Eu já disse neste blog que gosto muito da cor cor-de-rosa.
acho que vou começar a mudar a cor do blog de acordo com o estado de espirito...
> no fundo no fundo (mesmo bem
> lá no fundo!!)
> todos queríamos
> ser uma Bianca.
Achas mesmo?
PJF: Claro que não! Era suposto ser irónica...
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