No quarto do André entro cansada e saio refeita. E de manhã, enquanto procuro as roupas espalhadas pelo chão, vou despertando como preparação para o mundo que fica do outro lado da porta.
- Obrigada mais uma vez.
- Já sabes que não me importo.
- Mas obrigo-te sempre a acordar tão cedo…
- Não vamos falar sobre isso outra vez. Sabes que não me importo…
- Até à próxima semana.
- Porta-te bem.
- Tu também.
- Já estou com saudades...
Fecho a porta do carro com um sorriso e vou a casa tomar o pequeno almoço antes de sair para mais um dia de trabalho.
São assim as noites do André. Contamos segredos, fazemos de conta que a vida não é o que é, comemos bolachas com geleia de morango. E no fim, ficamos à espera da próxima semana. Porque há um conforto nas coisas que se repetem. E os braços do André abrem-se para mim outra vez, na segunda-feira.
- Obrigada mais uma vez.
- Já sabes que não me importo.
- Mas obrigo-te sempre a acordar tão cedo…
- Não vamos falar sobre isso outra vez. Sabes que não me importo…
- Até à próxima semana.
- Porta-te bem.
- Tu também.
- Já estou com saudades...
Fecho a porta do carro com um sorriso e vou a casa tomar o pequeno almoço antes de sair para mais um dia de trabalho.
São assim as noites do André. Contamos segredos, fazemos de conta que a vida não é o que é, comemos bolachas com geleia de morango. E no fim, ficamos à espera da próxima semana. Porque há um conforto nas coisas que se repetem. E os braços do André abrem-se para mim outra vez, na segunda-feira.
4 comentários:
Muito bonita a referência ao "Primeiro Dia". Só para dizer que não passou despercebida. :-)
Primeiro dia??!! Não percebi...
O título da música do Sérgio Godinho que inspirou a primeira frase do post.
aaah! Perpicaz. :)
Gosto de ouvir as músicas com o André e fomos os dois ver o concerto.
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