
Sentei-me no Café Ideal, esta manhã, a beber uma meia de leite, a comer uma torrada e a ouvir a conversa das duas senhoras sentadas ao balcão:
- Atão não foi o Udi Álen que adoptou uma chinesa e depois casou com ela?
- Ah pois!
- Olha, eu é que não me importava de o adoptar a ele!
- ah ah!
- E mandava o meu homem apanhar ar, que támém tá a precisar!
Intervenção do senhor sentado a ler o jornal:
- Oh Dona Miquelina, atão o que está para aí a dizer que vai fazer ao seu marido?
- Atão, só disse que bou adoptar o Udi Alen!
- Atão não foi o Udi Álen que adoptou uma chinesa e depois casou com ela?
- Ah pois!
- Olha, eu é que não me importava de o adoptar a ele!
- ah ah!
- E mandava o meu homem apanhar ar, que támém tá a precisar!
Intervenção do senhor sentado a ler o jornal:
- Oh Dona Miquelina, atão o que está para aí a dizer que vai fazer ao seu marido?
- Atão, só disse que bou adoptar o Udi Alen!
(No final deste filme, aposto que o marido da Dona Miquelina fica com a filha adoptiva chinesa com quem o "Udi Alen" casou!)
1 comentário:
Eu lembro-me de uma entrevista do Luís Sepúlveda, em que ele dizia que uma vez se sentiu numa das suas próprias histórias, quando um homem que trabalhava numa alfândega e que seria presumivelmente inculto, lhe pediu um autógrafo dizendo que era fã.
Eva Antunes
www.falaremterapeutica.blogspot.com
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