Quando era adolescente, tinha muito pouco dinheiro para férias e queria ir a todos os festivais de música de verão. Para resolver o problema, eu e a minha irmã pusemo-nos a pintar T-shirts e vendê-las no festival de Paredes de Coura. Ganhávamos uns trocos para depois ir gastar ao festival do Sudoeste.
Num desses verões, a organização do festival de Paredes de Coura deu-nos uma barraquinha dentro do recinto dos concertos para vendermos as nossas obras de arte e tivemos também direito a passes que davam acesso à área de concertos o dia todo.
Quando estávamos a expor o nosso trabalho, estava o recinto ainda fechado ao público, vejo passar o Adolfo Luxúria Canibal. Amigos, se há um personagem do mundo da música que admiro, é o Adolfo Luxúria Canibal!!! E toca de ir a correr atrás dele para pedir autógrafo. “Sr. Adolfo, Sr. Adolfo!! Gostava de lhe oferecer uma das minhas T-shirts! Estou ali naquela barraquinha!!” E ele, com aquela voz super cool: “Eu passo lá daqui a bocado”.
E daqui a bocado, lá estava ele. Como foi na fase em que ele estava gordo como um texugo, não havia nenhuma T-shirt que lhe servisse. Eu sugeri que ele escolhesse uma que gostasse e quando eu chegasse a casa, fazia uma parecida no tamanho dele e enviava-a para casa dele. “Tens uma caneta?” – pergunta ele (sempre muito cool!!) – “aponta aí a minha morada”.
E foi assim que eu enviei, num envelope almofadado, uma T-shirt em tons de castanho, para a casa do Adolfo Luxúria Canibal.
Num desses verões, a organização do festival de Paredes de Coura deu-nos uma barraquinha dentro do recinto dos concertos para vendermos as nossas obras de arte e tivemos também direito a passes que davam acesso à área de concertos o dia todo.
Quando estávamos a expor o nosso trabalho, estava o recinto ainda fechado ao público, vejo passar o Adolfo Luxúria Canibal. Amigos, se há um personagem do mundo da música que admiro, é o Adolfo Luxúria Canibal!!! E toca de ir a correr atrás dele para pedir autógrafo. “Sr. Adolfo, Sr. Adolfo!! Gostava de lhe oferecer uma das minhas T-shirts! Estou ali naquela barraquinha!!” E ele, com aquela voz super cool: “Eu passo lá daqui a bocado”.
E daqui a bocado, lá estava ele. Como foi na fase em que ele estava gordo como um texugo, não havia nenhuma T-shirt que lhe servisse. Eu sugeri que ele escolhesse uma que gostasse e quando eu chegasse a casa, fazia uma parecida no tamanho dele e enviava-a para casa dele. “Tens uma caneta?” – pergunta ele (sempre muito cool!!) – “aponta aí a minha morada”.
E foi assim que eu enviei, num envelope almofadado, uma T-shirt em tons de castanho, para a casa do Adolfo Luxúria Canibal.
5 comentários:
As coisas que tu te lembras... parece que foi há tanto tempo!
Bons velhos tempos, tenho saudades.
À pois, mas ficas a saber que ele é meu vizinho de rua........
Bons tempos...ficavamos com as mãos todas tingidas...
Tenho saudades mas não me apetece dormir numa tenda outra vez.
Sara: e já o viste com a minha T-shirt vestida? eh eh
Na altura ainda não morava lá rua, ainda estava no apartamento de estudante.
Mas não duvides que ele terá usado, é homenzinho para isso.
Eu não peço autógrafos, mas lembro-me de ter tido vontade de lhe pedir um. Adorei espreitar o sound check dos Mão Morta... Adoro os concertos dos Mão Morta...
Fixe! Gostei da recordação.
Eva
www.falaremterapeutica.blogspot.com
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