Pior do que ser pouco inteligente, é não ter falta suficiente de inteligência para não me aperceber disso.
Se eu encontrasse o génio da lâmpada, um dos meus desejos seria saber escrever (os outros dois seriam provavelmente uma dispensa cheia de filipinos – as bolachas, não os naturais das Filipinas – e um ginásio no rés-do-chão do prédio).
Tenho tanta inveja de quem consegue escrever o que pensa. Eu penso muitas coisas, mas não as consigo explicar.
Tenho um livro do Mia Couto autografado: “À Cláudia, que sabe quanto dói escrever”. Depois de esperar numa fila da feira do livro de Coimbra, estendi o braço para pedir um autógrafo e o escritor moçambicano perguntou-me porque é que eu tinha uma tala no pulso. E eu respondi que, por escrever muito, tinha ficado com tendinite. Ele sorriu e escreveu a dedicatória na minha cópia do “Cada Homem é uma Raça”. Só não lhe expliquei que tinha o pulso ligado por ter copiado à mão as mais de 2000 páginas do meu livro de contabilidade. Era a única maneira de decorar aquela seca para o exame. A minha dor não tinha nada a ver com escrita criativa…tinha a ver com falta de criatividade.
Se eu encontrasse o génio da lâmpada, um dos meus desejos seria saber escrever (os outros dois seriam provavelmente uma dispensa cheia de filipinos – as bolachas, não os naturais das Filipinas – e um ginásio no rés-do-chão do prédio).
Tenho tanta inveja de quem consegue escrever o que pensa. Eu penso muitas coisas, mas não as consigo explicar.
Tenho um livro do Mia Couto autografado: “À Cláudia, que sabe quanto dói escrever”. Depois de esperar numa fila da feira do livro de Coimbra, estendi o braço para pedir um autógrafo e o escritor moçambicano perguntou-me porque é que eu tinha uma tala no pulso. E eu respondi que, por escrever muito, tinha ficado com tendinite. Ele sorriu e escreveu a dedicatória na minha cópia do “Cada Homem é uma Raça”. Só não lhe expliquei que tinha o pulso ligado por ter copiado à mão as mais de 2000 páginas do meu livro de contabilidade. Era a única maneira de decorar aquela seca para o exame. A minha dor não tinha nada a ver com escrita criativa…tinha a ver com falta de criatividade.
4 comentários:
Olá Claúdia,
Passei por aqui para te dar uma forcinha, até nem escreves mal, requer é continuação....
Eu, confesso, que também gostaria de escrever bem, mas, infelizmente não fui dotado dessa faculdade, mas vou-me esforçando, emboara não escrevendo bem, vou escrevendo umas coisas e guardando e talvez um dia possa compilar algum acoisa interessante, pelo menos material não me falta...
Força, vai em frente....sem medos..
Eu num xei quénhés!
OK.
Eu sou o Zeca.
Vi o teu comentário no blog da Sissi ( Cenas de gaja ), e resolvi visitar-te, a propósito já compraste o livro?
Xauuuuu.....
Ainda não tive oportunidade de comprar o livro.
Começo a desconfiar que a Sissi daqui a pouco vai ter clube de fãs que reune todas as primeiras terças-feiras de cada mês...
E para quem estiver interessado:
www.cenasdegaja.com
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