21 janeiro 2007

Crónica As Minhas Leituras

Mais uma vez, vou partilhar um excerto do livro que ando a ler:

[…] como sabem todos aqueles que leram alguma coisa, a imitação da infância é a primeira manha dos que, como eu, vêem fechar-se-lhes diante dos olhos as portas do paraíso do Amor. […]

A Vida Nova
Orhan Pamuk – Prémio Nobel da Literatura 2006

Um dos motivos que me levam a acreditar que nunca vou ser capaz de escrever, é a minha pura falta de talento. A outra é o facto de nunca ter amado ninguém. Como é que se pode escrever sem estas duas características fundamentais?

5 comentários:

Anónimo disse...

se calhar, o talento surge quandos amares alguém. :)

Anónimo disse...

As coincidências literárias são muito interessantes. Também comecei a ler «A Vida Nova» recentemente. Mas não estava a gostar muito do livro e, como faço sempre, sem qualquer pudor, abandonei-o a meio. Se chegares ao fim, conta-me como acaba.

Cláudia disse...

Oh! Eu estou a gostar tanto do livro...

Já falta pouco para acabar. Depois conto-te o fim.

Anónimo disse...

Não sejas ingénua...
Tu não só podes como já o fazes.
O amor como inspiração é uma ideia romântica do fim do séc. XIX que não tem nada a ver com o que é a criação.
Não amas mas sentes e respiras e olhas e ouves e isso sim é importante.

disse...

Nunca????!!!