Não há nada que me irrite mais do que alguém que me diga “ não faça cerimónia”. "Fazer cerimónia” é daquelas expressões que me custa a entender e que duvido que exista em mais alguma língua que não no português.
Facilmente se confunde boa educação com “fazer cerimónia”. Se não falo alto para não incomodar quem está à minha volta, se como de garfo e faca, se cumpro com as regras que a minha mãe me ensinou em casa, não estou a fazer cerimónia. Estou a ser educada (ou a tentar!). Pelo menos de acordo com os standards da minha casa. E são coisas que saem com naturalidade se sempre as fizemos.
“Espero que não se importem, mas vou fazer de conta que estou em casa e vou comer só com o garfo.” Epá! Come lá como tu quiseres, não me incomoda nada. Mas em casa, a minha mãe não me deixava descansar o braço esquerdo quando estávamos à mesa.
Em algumas situações posso sentir-me desconfortável, desadequada, constrangida, tímida, envergonhada, insegura, acanhada. Mas muito dificilmente estarei a “fazer cerimónia”. Até porque não sei bem o que isso é.
Facilmente se confunde boa educação com “fazer cerimónia”. Se não falo alto para não incomodar quem está à minha volta, se como de garfo e faca, se cumpro com as regras que a minha mãe me ensinou em casa, não estou a fazer cerimónia. Estou a ser educada (ou a tentar!). Pelo menos de acordo com os standards da minha casa. E são coisas que saem com naturalidade se sempre as fizemos.
“Espero que não se importem, mas vou fazer de conta que estou em casa e vou comer só com o garfo.” Epá! Come lá como tu quiseres, não me incomoda nada. Mas em casa, a minha mãe não me deixava descansar o braço esquerdo quando estávamos à mesa.
Em algumas situações posso sentir-me desconfortável, desadequada, constrangida, tímida, envergonhada, insegura, acanhada. Mas muito dificilmente estarei a “fazer cerimónia”. Até porque não sei bem o que isso é.
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